A Falta de C.A e D.C.E na Instituição.
A universidade deve ser um celeiro de jovens dinâmicos e ousados, que estão buscando uma profissão e principalmente um conhecimento. Sem dúvida o mercado de trabalho é extremamente competitivo e o empenho dos alunos na academia é fundamental para o futuro.
E quando o jovem ingressa na universidade, ele não ganha apenas conhecimento e profissão, ele ganha também representatividade nesse novo ambiente. Então, nunca se está sozinho na faculdade, pois existe um órgão que fala pelos alunos e deve servir como interlocutor entre reitoria e alunos nas decisões maiores no ensino superior.
Estamos falando do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que é um órgão independente, mas se faz necessário para a constituição da universidade, ou seja, uma das exigências do Ministério da Educação para que exista uma faculdade, é que haja também um DCE para representar os alunos.
Lamentavelmente, este vínculo não vem sendo mantido nas Faculdades Cearenses (FAC), em sua totalidade, pois existe apenas o C.A do curso de Direito, onde o atual presidente Diogo Vieira aluno do 4ºsemestre reivindica por melhorias, tais como: redução das taxas abusivas na instituição, biblioteca equipada a nível acadêmico..., e não só para os alunos, como também, para o curso de Direito e para a própria faculdade.
A falta de interesse pela a grande maioria dos alunos, na criação de C.A’s para seus cursos, é visível. Comenta a aluna de jornalismo-noite, Paula Bandeira, “Por que os alunos dos demais cursos ainda não despertaram para sua importância. Talvez por falta de conhecimento”. Ao perguntar, se a falta de interesse era somente dos alunos ou se a instituição deveria informar mais sobre o assunto aos estudantes, ela responde: “Nenhuma instituição de ensino superior paga, tem o interesse de ter o Movimento Estudantil organizado. A FAC ainda trabalha contra esta idéia. Os estudantes de direito tiveram problemas para organizar seu C.A ...a falta de interesse das faculdades particulares ocorre porque os C.A’s e DCE’s tem o poder de mobilizar os alunos contra as diversas formas de injustiça que venham a acontecer”.
O primeiro passo foi dado, cabe agora aos alunos e coordenadores dos diversos cursos, organizarem os seus C.A’s e DCE, para politizarem e investirem os esforços para a qualidade de ensino, a pesquisa e a extensão que é o tripé da educação. Quando as pessoas tiverem essa consciência à contribuição por parte dos alunos será de 100% com certeza.
Soraya Farias Leitão
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